"Bang! Bang! O martelo de prata do Maxwell desceu sobre a cabeça dela. Clang! Clang! O martelo de prata do Maxwell certificou-se de que ela estava mesmo morta!" Parece uma cantilena infantil, com um final trágico. Mas na realidade "Maxwell's Silver Hammer" é uma música dos The Beatles gravada em 1969 para o álbum "Abbey Road".
Os Fab Four criaram uma música inspirada no serial killer Maxwell que matava as suas vítimas com uma martelada na cabeça. Segundo Ian MacDonald, crítico de música e autor de "Revolution in the Head: The Beatles' Records and the Sixties": "Foi um erro sinistro representante da mais terrível falta de gosto por parte de McCartney."
Erro ou não, os The Beatles não foram os únicos a fazer música com estas tragédias. Guns N' Roses, Bruce Springsteen, Alice Cooper, Talking Heads e Rolling Stones são só alguns dos nomes a juntar à lista. No cinema aconteceu o mesmo. Anthony Hopkins ganhou o Óscar ao interpretar o Dr. Hannibal Lecter, em "O Silêncio dos Inocentes", inspirado num assassino muito real - Ed Gein.
O professor de literatura Harold Schechter e o romancista David Everitt reuniram os piores criminosos de sempre em "A Enciclopédia dos Serial Killers", que chegou agora às livrarias portuguesas. Se não tem coragem para ler o livro, aguente-se só mais um bocadinho. Primeiro conselho: não passe muito tempo na Califórnia. É o estado norte-americano com mais serial killers. O melhor mesmo é ficar pela Europa onde se cometeram apenas 17% dos homicídios em série, muito longe dos 76% dos EUA. Os criminosos são normalmente homens caucasianos e as principais vítimas são prostitutas. Mas nenhuma profissão está a salvo. Escolhemos dez dos mais marcantes na história mundial para ler acompanhado..."clique no link abaixo"
Gilles de Rais - Barba AzulDe 80 a 200 mortos
Século XV
É o típico caso de um milionário, a sofrer de tédio e com uma mente muito perversa. Gilles de Rais andou ocupado a combater ao lado de Joana d’Arc durante a Guerra dos Cem Anos. Quando voltou, tornou-se marechal de França e arranjou a pior maneira de ocupar o seu tempo. Durante nove anos, o “Barão Brutal” perseguiu os filhos dos camponeses locais. No castelo dos horrores torturava os rapazes e desmembrava-os. Foi executado em 1440 e foi o modelo para o Barba Azul dos contos de fadas.
William Heirens3 mortos
entre 1945 e 1946
“Por amor de Deus apanhem-me, antes que mate mais alguém. Não consigo controlar-me.” A mensagem escrita a batom e deixada na sala de estar de uma vítima é tornou-se famosa. Normalmente os serial killers não querem ser apanhados, mas William Heirens, ou o “Assassino do Batom”, deixou um inusitado pedido de ajuda. Não é pela quantidade de vítimas que consta no livro, mas pela crueldade. A última vítima do norte-americano foi uma menina de 6 anos, logo depois foi apanhado e ainda hoje está preso.
Ted Bundy28 mortos
entre 1974 e 1978
Estudante de direito, atraente e com aspecto de atleta. Ted Bundy não tinha dificuldade a seduzir as suas vítimas, sempre mulheres. Em 1974, quando vivia em Seattle, nos EUA, matou sete mulheres, uma por mês. Os seus ataques começaram a ser cada vez mais ferozes. Num dos casos mordeu com tanta força o rabo da vítima – depois de lhe ter mastigado o mamilo – que deixou marcas dos dentes que levaram à sua captura. Foi preso em 1977 e fugiu duas vezes. Ted foi condenado à morte e executado em 1989.
Andrei Chikatilo52 mortos
entre 1978 e 1990
Um escriturário, casado e com filhos, de 42 anos, parecia tudo menos um serial killer. Mas o russo era capaz das maiores atrocidades. Escolhia as vítimas mais indefesas: rapazes, raparigas e jovens mulheres. Abordava-os numa paragem, prometia-lhes boleia e levava-os para uma floresta. Corta-lhes a língua e chegou a devorar os genitais de algumas vítimas. Foi preso em 1990 e disse: “O que fiz não tinha por objectivo o prazer sexual. Era antes algo que me trazia paz de espírito”.
Ed Gein15 mortos
entre 1947 e 1957
Serviu de inspiração para “Psycho”, “O Massacre do Texas” e “O_Silêncio dos Inocentes”. Ed Gein tinha um fascínio por anatomia e era canibal. Arrancava a pele das vítimas e exumava-as. Filho de um pai alcoólico, era fã das experiências nazis. Ed Gein decorava a casa com os corpos das suas vítimas. Quando a polícia o prendeu, encontrou corpos pendurados, taças feitas de crânios e o coração da mãe de Ed numa frigideira. Foi preso e morreu aos 78 anos de cancro. Teve direito a clube de fãs.
Jeffrey Dahmer17 mortos
entre 1978 e 1991
Jeffrey Dahmer sofria de uma dependência macabra. O britânico matava os seus amantes homossexuais, já que cadáveres nunca o iriam abandonar. Quando a polícia descobriu o apartamento do assassino entrou num filme de terror. Cabeças congeladas, crânios guardados no roupeiro, mãos em decomposição e ossos em caixas. Como os autores explicam no livro: “Estripá-los e ter relações sexuais com as vísceras, era um dos seus prazeres”. Foi preso e foi espancado até à morte em 1994.
Dr. Harold Frederick Shipman250 mortos
entre 1971 e 1998
O Dr. Morte preferia idosas e o método era sempre o mesmo: fazia uma visita surpresa à casa das doentes e matava-as com uma injecção do analgésico diamorfina. Harold Frederick Shipman só foi apanhado, quando forjou o testamento de uma das vítimas. Os psiquiatras do Dr. Morte disseram que ele foi muito devotado à mãe e que ficou traumatizado por ter assistido à luta contra o cancro. Nos últimos dias, ela levava sempre injecções de morfina. Cena traumática que o Dr. recriava com as suas vítimas.
Mary Ann Cotton21 mortos
entre 1865 e 1873
As mulheres tinham como arma preferida o veneno. Não sujavam as mãos e ninguém desconfiava. Mary Ann Cotton foi a viúva negra mais famosa do Reino Unido. As suas vítimas sofreram sempre de uma estranha febre gástrica. Dessa maneira livrou-se dos quatro maridos e até de filhos. O objectivo era ficar-lhes com o dinheiro do seguro. A enfermeira teve uma infância infeliz e foi apanhada quando o seu enteado de 7 anos foi autopsiado. No estômago da criança encontraram vestígios de arsénio.
Belle GunnessMais de 20 mortos
entre 1900 e 1908
Esta imigrante norueguesa chegou aos EUA em 1891 e conseguiu assassinar dezenas de pessoas sem levantar suspeitas. As vítimas eram os seus maridos – para lhes ficar com o dinheiro – e empregados. Belle Gunness matou até dois dos seus filhos, depois de lhes fazer um seguro de vida. Em 1908 incendiou a própria casa, para ficar com o dinheiro, mas a polícia acabou por encontrar mais de 12 cadáveres enterrados na quinta. Belle conseguiu fugir e nunca foi encontrada.
Carl Panzram21 mortos
entre 1920e 1929
Com 8 anos foi condenado por conduta desordeira sob o efeito de álcool. Foi violado quando era adolescente e expulso do exército. Viajou por todo o mundo, América do Sul, Europa e África, e deixou um rasto de corpos. Mais tarde tornou-se revisor de comboios e escolhia as suas vítimas como queria. Em 1920 violou e matou dez marinheiros. Quando foi preso e condenado à morte disse para o carrasco que lhe preparava o nó da forca: “Enforcava uma dezena de homens enquanto andas aí a brincar”.
“A Enciclopédia dos Serial Killers”de David Everitt e Harold Schechter
Preço: €18,85
Editora: Guerra e Paz
É uma enciclopédia de A a Z, mas está organizada por temas. Começa com os aligátores utilizados para fazer desaparecer os corpos e pelo meio ficamos a conhecer uma parte macabra da história da humanidade.
O Hall of Fame dos assassinos
Jack, o Estripador
• As vítimas eram sempre prostitutas de Londres
• Nunca foi identificado ou preso
• A alcunha surgiu porque o assassino costumava estripar as vítimas
Charles Manson
• Mentor de um culto hippie chamado “A Família” que cometeram vários homicídios. O mais famoso e o primeiro de Manson foi o da actriz Sharon Tate, mulher do realizador Polanski, que estava grávida na altura.
• Manson era conhecido como o diabo, foi preso em 1969 e continua na cadeia
Assassino Zodíaco
• Um dos maiores crimes que ficou por resolver. Há quem diga que era Arthur Leigh Allen, molestador de crianças. Mas as impressões digitais não correspondiam.
• Durante nove meses, em 1968, um assassino andou por São Francisco a espalhar o terror. Terá matado 37 pessoas e deixava mensagens enigmáticas aos polícias.
Os Fab Four criaram uma música inspirada no serial killer Maxwell que matava as suas vítimas com uma martelada na cabeça. Segundo Ian MacDonald, crítico de música e autor de "Revolution in the Head: The Beatles' Records and the Sixties": "Foi um erro sinistro representante da mais terrível falta de gosto por parte de McCartney."
Erro ou não, os The Beatles não foram os únicos a fazer música com estas tragédias. Guns N' Roses, Bruce Springsteen, Alice Cooper, Talking Heads e Rolling Stones são só alguns dos nomes a juntar à lista. No cinema aconteceu o mesmo. Anthony Hopkins ganhou o Óscar ao interpretar o Dr. Hannibal Lecter, em "O Silêncio dos Inocentes", inspirado num assassino muito real - Ed Gein.
O professor de literatura Harold Schechter e o romancista David Everitt reuniram os piores criminosos de sempre em "A Enciclopédia dos Serial Killers", que chegou agora às livrarias portuguesas. Se não tem coragem para ler o livro, aguente-se só mais um bocadinho. Primeiro conselho: não passe muito tempo na Califórnia. É o estado norte-americano com mais serial killers. O melhor mesmo é ficar pela Europa onde se cometeram apenas 17% dos homicídios em série, muito longe dos 76% dos EUA. Os criminosos são normalmente homens caucasianos e as principais vítimas são prostitutas. Mas nenhuma profissão está a salvo. Escolhemos dez dos mais marcantes na história mundial para ler acompanhado..."clique no link abaixo"
Gilles de Rais - Barba AzulDe 80 a 200 mortos
Século XV
É o típico caso de um milionário, a sofrer de tédio e com uma mente muito perversa. Gilles de Rais andou ocupado a combater ao lado de Joana d’Arc durante a Guerra dos Cem Anos. Quando voltou, tornou-se marechal de França e arranjou a pior maneira de ocupar o seu tempo. Durante nove anos, o “Barão Brutal” perseguiu os filhos dos camponeses locais. No castelo dos horrores torturava os rapazes e desmembrava-os. Foi executado em 1440 e foi o modelo para o Barba Azul dos contos de fadas.
William Heirens3 mortos
entre 1945 e 1946
“Por amor de Deus apanhem-me, antes que mate mais alguém. Não consigo controlar-me.” A mensagem escrita a batom e deixada na sala de estar de uma vítima é tornou-se famosa. Normalmente os serial killers não querem ser apanhados, mas William Heirens, ou o “Assassino do Batom”, deixou um inusitado pedido de ajuda. Não é pela quantidade de vítimas que consta no livro, mas pela crueldade. A última vítima do norte-americano foi uma menina de 6 anos, logo depois foi apanhado e ainda hoje está preso.
Ted Bundy28 mortos
entre 1974 e 1978
Estudante de direito, atraente e com aspecto de atleta. Ted Bundy não tinha dificuldade a seduzir as suas vítimas, sempre mulheres. Em 1974, quando vivia em Seattle, nos EUA, matou sete mulheres, uma por mês. Os seus ataques começaram a ser cada vez mais ferozes. Num dos casos mordeu com tanta força o rabo da vítima – depois de lhe ter mastigado o mamilo – que deixou marcas dos dentes que levaram à sua captura. Foi preso em 1977 e fugiu duas vezes. Ted foi condenado à morte e executado em 1989.
Andrei Chikatilo52 mortos
entre 1978 e 1990
Um escriturário, casado e com filhos, de 42 anos, parecia tudo menos um serial killer. Mas o russo era capaz das maiores atrocidades. Escolhia as vítimas mais indefesas: rapazes, raparigas e jovens mulheres. Abordava-os numa paragem, prometia-lhes boleia e levava-os para uma floresta. Corta-lhes a língua e chegou a devorar os genitais de algumas vítimas. Foi preso em 1990 e disse: “O que fiz não tinha por objectivo o prazer sexual. Era antes algo que me trazia paz de espírito”.
Ed Gein15 mortos
entre 1947 e 1957
Serviu de inspiração para “Psycho”, “O Massacre do Texas” e “O_Silêncio dos Inocentes”. Ed Gein tinha um fascínio por anatomia e era canibal. Arrancava a pele das vítimas e exumava-as. Filho de um pai alcoólico, era fã das experiências nazis. Ed Gein decorava a casa com os corpos das suas vítimas. Quando a polícia o prendeu, encontrou corpos pendurados, taças feitas de crânios e o coração da mãe de Ed numa frigideira. Foi preso e morreu aos 78 anos de cancro. Teve direito a clube de fãs.
Jeffrey Dahmer17 mortos
entre 1978 e 1991
Jeffrey Dahmer sofria de uma dependência macabra. O britânico matava os seus amantes homossexuais, já que cadáveres nunca o iriam abandonar. Quando a polícia descobriu o apartamento do assassino entrou num filme de terror. Cabeças congeladas, crânios guardados no roupeiro, mãos em decomposição e ossos em caixas. Como os autores explicam no livro: “Estripá-los e ter relações sexuais com as vísceras, era um dos seus prazeres”. Foi preso e foi espancado até à morte em 1994.
Dr. Harold Frederick Shipman250 mortos
entre 1971 e 1998
O Dr. Morte preferia idosas e o método era sempre o mesmo: fazia uma visita surpresa à casa das doentes e matava-as com uma injecção do analgésico diamorfina. Harold Frederick Shipman só foi apanhado, quando forjou o testamento de uma das vítimas. Os psiquiatras do Dr. Morte disseram que ele foi muito devotado à mãe e que ficou traumatizado por ter assistido à luta contra o cancro. Nos últimos dias, ela levava sempre injecções de morfina. Cena traumática que o Dr. recriava com as suas vítimas.
Mary Ann Cotton21 mortos
entre 1865 e 1873
As mulheres tinham como arma preferida o veneno. Não sujavam as mãos e ninguém desconfiava. Mary Ann Cotton foi a viúva negra mais famosa do Reino Unido. As suas vítimas sofreram sempre de uma estranha febre gástrica. Dessa maneira livrou-se dos quatro maridos e até de filhos. O objectivo era ficar-lhes com o dinheiro do seguro. A enfermeira teve uma infância infeliz e foi apanhada quando o seu enteado de 7 anos foi autopsiado. No estômago da criança encontraram vestígios de arsénio.
Belle GunnessMais de 20 mortos
entre 1900 e 1908
Esta imigrante norueguesa chegou aos EUA em 1891 e conseguiu assassinar dezenas de pessoas sem levantar suspeitas. As vítimas eram os seus maridos – para lhes ficar com o dinheiro – e empregados. Belle Gunness matou até dois dos seus filhos, depois de lhes fazer um seguro de vida. Em 1908 incendiou a própria casa, para ficar com o dinheiro, mas a polícia acabou por encontrar mais de 12 cadáveres enterrados na quinta. Belle conseguiu fugir e nunca foi encontrada.
Carl Panzram21 mortos
entre 1920e 1929
Com 8 anos foi condenado por conduta desordeira sob o efeito de álcool. Foi violado quando era adolescente e expulso do exército. Viajou por todo o mundo, América do Sul, Europa e África, e deixou um rasto de corpos. Mais tarde tornou-se revisor de comboios e escolhia as suas vítimas como queria. Em 1920 violou e matou dez marinheiros. Quando foi preso e condenado à morte disse para o carrasco que lhe preparava o nó da forca: “Enforcava uma dezena de homens enquanto andas aí a brincar”.
“A Enciclopédia dos Serial Killers”de David Everitt e Harold Schechter
Preço: €18,85
Editora: Guerra e Paz
É uma enciclopédia de A a Z, mas está organizada por temas. Começa com os aligátores utilizados para fazer desaparecer os corpos e pelo meio ficamos a conhecer uma parte macabra da história da humanidade.
O Hall of Fame dos assassinos
Jack, o Estripador
• As vítimas eram sempre prostitutas de Londres
• Nunca foi identificado ou preso
• A alcunha surgiu porque o assassino costumava estripar as vítimas
Charles Manson
• Mentor de um culto hippie chamado “A Família” que cometeram vários homicídios. O mais famoso e o primeiro de Manson foi o da actriz Sharon Tate, mulher do realizador Polanski, que estava grávida na altura.
• Manson era conhecido como o diabo, foi preso em 1969 e continua na cadeia
Assassino Zodíaco
• Um dos maiores crimes que ficou por resolver. Há quem diga que era Arthur Leigh Allen, molestador de crianças. Mas as impressões digitais não correspondiam.
• Durante nove meses, em 1968, um assassino andou por São Francisco a espalhar o terror. Terá matado 37 pessoas e deixava mensagens enigmáticas aos polícias.
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